10 fevereiro 2010

Amiga. Companheira, mesmo. Daquelas que passam a noite acordada por causa de um problema de alguém próximo. Que ficava martelando, apertando a mesma tecla, até descobrir o problema. E então ia imediatamente resolvê-lo. Meiga. Conseguia, mesmo nos momentos de raiva, mostrar suas feições de anjo. Seu jeito de menina comum. Arrancava segredos rapidamente, sem perceber. Era tão modesta. Conhecia suas limitações, e as respeitava. Era um imã para amigos. Para pessoas. Tão forte, tão frágil. A língua afiada sumia com um simples comentário sarcástico da irmã ou uma ofensa do ex melhor amigo. Tão brincalhona. Colocava um riso no rosto do outro com um simples rolar de olhos. Tão romântica, por baixo da pose de durona. De inatíngivel. Do tipo que sonhava com um príncipe encantado vindo buscá-la em um cavalo azul-claro, porque branco não era sua cor. Daquelas que se lembravam de alguém ao ouvir uma música. Que sonhava noites e noites com um mundo melhor. Que fazia figa e comemorava depois da aprovação da amiga. Que passava a tarde devorando livros. Aquela garota que era bonita sem perceber. Tão feliz. Tão ela.

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