10 fevereiro 2010

Não existia nenhuma palavra melhor para definí-la. Nenhuma. Não era briguenta, ou diferente, ou explosiva. Sonhadora. Nove letras, tantos significados. Ela queria tanta coisa para sua vida. Por vezes, sonhava por uma vida calma e duradoura. Por outras, queria uma vida agitada, cheia de aventura, de emoção. Acordava sonhando com uma vida estável, com o tal príncipe encantado, e dormia pedindo uma vida heróica, com alguém que a amasse e que fosse tão humano e imperfeito quanto ela. Na verdade, desde o início, tudo o que ela queria era um amor de verdade. Daqueles arrebatadores. Daqueles que apareciam do nada. Queria alguém que a colocasse sobre tudo. Alguém que morresse por ela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário