resenha: as aventuras de pi

Primeiramente gostaria de falar: se você ainda não leu este livro: se prepare, há um mundo incrível e uma jornada fantástica a sua espera, basta você abrir a primeira página deste livro.

No começo, eu fiquei 'meio assim' por ler esse livro. A minha amiga linda Greice (em quem, aliás, eu confio muito no bom gosto literário) me apresentou esse livro e logo veio dizendo 'LEIA LIFE OF PI DE UMA VEZ QUE É FANTÁSTICO'. Eu não dei muito crédito de início por que folheei ele umas vezes na livraria e percebi o quão pouco havia diálogo nele. Mas minha curiosidade e minha confiança na Greice me venceu e eu peguei ele pra ler. E quer saber de uma coisa? Não me arrependo nadinha. Foi a escolhe mais linda que eu já fiz, pegar esse livro pra ler assim, tão incerta.

As Aventuras de Pi é um livro sensacional de Yann Martel, publicado originalmente no Brasil pela Rocco com uma capa particularmente linda. Depois, a editora Nova Fronteira publicou o livro com a capa do filme, que também é linda. :)

O livro conta a história de Piscine Molitor Patel, um menino de 16 mais conhecido por todos como Pi, sim, 3,14. Sua família administra um zoológico na cidade de Pondicherry, onde Pi aprende as coisas mais maravilhosas que pôde aprender enquanto ainda estava lá. Seu pai decide se mudar para o Canadá, por conta da instabilidade política do país nos anos 70. Vender todos os animais e fechar o zoológico não foi nada fácil, mas foi preciso. Pegando carona com um navio cargueiro que transferiria os animais do zoológico para os EUA. Mas eis que acontece o que ninguém esperava: o navio afunda.

Dentre toda tripulação do Tsimtsum, havia cinco sobreviventes: Pi, uma zebra, uma hiena, Suco de Laranja; a orangotango e Richard Parker; um tigre-de-bengala de mais de 200 quilos. Pi se vê perdido com estes animais e um único meio de transporte pelo Pacífico: o único bote salva-vidas quem conseguiu do navio naufragado. Daí, inicia-se uma luta entre cinco mamíferos, cada um querendo salvar a sua vida. 

Mas Pi tem uma coisa que os outros mamíferos ali dentro do bote não tem: convivência e experiência com animais do zoológico e então, o menino põe em prática toda sua experiência para sobreviver no meio do oceano Pacífico com um tigre-de-bengala saudável e capaz de nadar.

O que mais me interessou no livro foi o final: extasiante. O autor conseguiu colocar uma dúvida dentro de nossas cabeças e nos fez pensar na linha tênue entre religião e razão.

PS.: Obrigada pra Greice-linda que me fez ler esse livro por que eu amei.